sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Inclusão digital na Educação infantil?
Somos contra o uso do computador na Escola de Educação Infantil?
É claro que não! MAS... Vamos parar e refletir
O desenvolvimento da criança é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado ao crescimento dos aspectos afetivos e sociais, que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano, pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas. Infelizmente o que vemos em muitas escolas, ditas de educação infantil, é a criança na "aula de computação" colorindo desenhos prontos na tela como os antigos mimeografados, utilizando joguinhos que a punem quando não acerta alguma atividade em um determinado número de vezes, deixando-a por exemplo, sem saber o fim da estória; repetindo incontáveis vezes um movimento com o mouse, quando ainda não tem o controle motor necessário, dado o seu estágio de desenvolvimento. Enfim, até tentando ser adestrada para aprender "computação", como um fim em si mesmo, sem nenhum relacionamento com outras atividades realizadas na escola.
Será que nesta idade a criança precisa aprender computação nestes termos?
Como aprender ?
Quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil.
Precisamos estar cientes que o uso do computador é útil para a realização de determinadas atividades, ou seja, quando aquilo que for ser feito através dele, não possa ser melhor realizado por outros meios.
Nada pode substituir a manipulação concreta dos objetos, a exploração e observação do ambiente físico e social, do corpo, da linguagem oral, do jogo, da vivência de experiências reais e as interações daí decorrentes .
Daí advém a importância dos softwares escolhidos e o tipo de atividades por eles propostas, as quais devem apresentar situações apropriadas para serem trabalhadas neste tipo de mídia. Devem auxiliar as crianças na compreensão de conceitos, colocando novos desafios e questionamentos.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestra em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação.
cred@centrorefeducacional.pro.br
Texto extraído do site Centro de Referência Educacional.
É claro que não! MAS... Vamos parar e refletir
O desenvolvimento da criança é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado ao crescimento dos aspectos afetivos e sociais, que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano, pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas. Infelizmente o que vemos em muitas escolas, ditas de educação infantil, é a criança na "aula de computação" colorindo desenhos prontos na tela como os antigos mimeografados, utilizando joguinhos que a punem quando não acerta alguma atividade em um determinado número de vezes, deixando-a por exemplo, sem saber o fim da estória; repetindo incontáveis vezes um movimento com o mouse, quando ainda não tem o controle motor necessário, dado o seu estágio de desenvolvimento. Enfim, até tentando ser adestrada para aprender "computação", como um fim em si mesmo, sem nenhum relacionamento com outras atividades realizadas na escola.
Será que nesta idade a criança precisa aprender computação nestes termos?
Como aprender ?
Quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil.
Precisamos estar cientes que o uso do computador é útil para a realização de determinadas atividades, ou seja, quando aquilo que for ser feito através dele, não possa ser melhor realizado por outros meios.
Nada pode substituir a manipulação concreta dos objetos, a exploração e observação do ambiente físico e social, do corpo, da linguagem oral, do jogo, da vivência de experiências reais e as interações daí decorrentes .
Daí advém a importância dos softwares escolhidos e o tipo de atividades por eles propostas, as quais devem apresentar situações apropriadas para serem trabalhadas neste tipo de mídia. Devem auxiliar as crianças na compreensão de conceitos, colocando novos desafios e questionamentos.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestra em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação.
cred@centrorefeducacional.pro.br
Texto extraído do site Centro de Referência Educacional.
O que é letramento digital?
A palavra "letramento" vem se incorporando ao vocabulário da área de Pedagogia para
conceituar um processo que vai além da decodificação do sistema alfabético da escrita e incorpora a compreensão dos usos sociais da escrita. Letramento digital, portanto, significa não apenas saber como utilizar as tecnologias digitais, mas entrar em contato com ele de maneira significativa, entendendo seus usos e possibilidades em nossa vida social.
A palavra “letramento”, embora não seja nova, tem aparecido com freqüência nas falas pedagógicas. Será um simples “modismo”?
O Dicionário Houaiss nos apresenta as seguintes definições de letramento: “1) ant. representação da linguagem falada por meio de sinais; escrita 2) PED m.q. ALFABETIZAÇÃO (processo) 3) (déc.1980) PED conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito”.
Observem que a terceira definição vem acrescentar um novo ponto de vista às anteriores: se as primeiras se referem à representação gráfica dos sinais da escrita, a última inclui a idéia de competência de uso da escrita.
Como vemos, letramento não vem substituir alfabetização. Por outro lado, a capacidade de decodificar as letras e suas combinações não garante que o indivíduo seja capaz de utilizar a leitura e a escrita nas suas situações sociais.
Vamos ver mais de perto a definição de Magda Soares: “(letramento é) o estado ou condição de quem exerce as práticas sociais de leitura e de escrita, de quem participa de eventos em que a escrita é parte integrante da interação entre pessoas”. Para atingir esse estado ou condição é necessário dominar o código escrito e, ao fazer uso dele, ser capaz de participar das situações sociais que exigem o uso da leitura e da escrita, a partir de suas necessidades pessoais ou da sociedade em que vive. Isto significa um amplo leque de situações do cotidiano das pessoas, que podem ser: escrever uma lista de compras; orientar-se na cidade com ajuda de um mapa; entender a posologia na bula do remédio; escrever um poema; ler o horóscopo ou o resumo da novela; buscar informações sobre a situação econômica; ler artigos científicos ou mandar uma carta para um amigo.
O conceito de letramento, ao ser incorporado à tecnologia digital, significa que, para além do domínio de “como” se utiliza essa tecnologia, é necessário se apropriar do “para quê” utilizar essa tecnologia.
Trocando em miúdos: fazer um curso sobre um software de edição de texto, de imagem, ou planilha eletrônica nos ensina a dominar os códigos dessa linguagem, ou seja, a nos “alfabetizar” nela. Mas apenas se incorporarmos essas habilidades ao nosso cotidiano é que passarão realmente a fazer sentido e já fazemos uso delas quando utilizamos o cartão do banco, por exemplo.
No espaço escolar, contribuir para o letramento digital significa apresentar oportunidades para que toda a comunidade possa utilizar as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumentos de leitura e escrita que estejam relacionadas às práticas educativas e com as práticas e contextos sociais desses grupos.
Nesse sentido, o Programa EducaRede, focando a utilização da Internet como espaço de aprendizagem significativa, desenvolve suas ações embasado no conceito de letramento digital, focando três grandes eixos complementares, ou grandes aprendizagens, que são: pesquisar na Internet, publicar na Internet e comunicar-se digitalmente. No Portal EducaRede, por exemplo, os conteúdos, ferramentas, propostas e ambientes tornam possível que os participantes exercitem características fundamentais no processo educativo: a curiosidade da Pesquisa, a autoria da Publicação e a troca da Comunicação.
Referência bibliográfica
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. _____Novas práticas de leitura e e escrita: letramento na cibercultura. Educação & Sociedade ISSN 0101-7330 versão impressa Educ. Soc. v.23 n.81 Campinas dez. 2002.
Fonte: Internet na Escola - Caderno do Capacitador
Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/index
conceituar um processo que vai além da decodificação do sistema alfabético da escrita e incorpora a compreensão dos usos sociais da escrita. Letramento digital, portanto, significa não apenas saber como utilizar as tecnologias digitais, mas entrar em contato com ele de maneira significativa, entendendo seus usos e possibilidades em nossa vida social.
A palavra “letramento”, embora não seja nova, tem aparecido com freqüência nas falas pedagógicas. Será um simples “modismo”?
O Dicionário Houaiss nos apresenta as seguintes definições de letramento: “1) ant. representação da linguagem falada por meio de sinais; escrita 2) PED m.q. ALFABETIZAÇÃO (processo) 3) (déc.1980) PED conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito”.
Observem que a terceira definição vem acrescentar um novo ponto de vista às anteriores: se as primeiras se referem à representação gráfica dos sinais da escrita, a última inclui a idéia de competência de uso da escrita.
Como vemos, letramento não vem substituir alfabetização. Por outro lado, a capacidade de decodificar as letras e suas combinações não garante que o indivíduo seja capaz de utilizar a leitura e a escrita nas suas situações sociais.
Vamos ver mais de perto a definição de Magda Soares: “(letramento é) o estado ou condição de quem exerce as práticas sociais de leitura e de escrita, de quem participa de eventos em que a escrita é parte integrante da interação entre pessoas”. Para atingir esse estado ou condição é necessário dominar o código escrito e, ao fazer uso dele, ser capaz de participar das situações sociais que exigem o uso da leitura e da escrita, a partir de suas necessidades pessoais ou da sociedade em que vive. Isto significa um amplo leque de situações do cotidiano das pessoas, que podem ser: escrever uma lista de compras; orientar-se na cidade com ajuda de um mapa; entender a posologia na bula do remédio; escrever um poema; ler o horóscopo ou o resumo da novela; buscar informações sobre a situação econômica; ler artigos científicos ou mandar uma carta para um amigo.
O conceito de letramento, ao ser incorporado à tecnologia digital, significa que, para além do domínio de “como” se utiliza essa tecnologia, é necessário se apropriar do “para quê” utilizar essa tecnologia.
Trocando em miúdos: fazer um curso sobre um software de edição de texto, de imagem, ou planilha eletrônica nos ensina a dominar os códigos dessa linguagem, ou seja, a nos “alfabetizar” nela. Mas apenas se incorporarmos essas habilidades ao nosso cotidiano é que passarão realmente a fazer sentido e já fazemos uso delas quando utilizamos o cartão do banco, por exemplo.
No espaço escolar, contribuir para o letramento digital significa apresentar oportunidades para que toda a comunidade possa utilizar as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumentos de leitura e escrita que estejam relacionadas às práticas educativas e com as práticas e contextos sociais desses grupos.
Nesse sentido, o Programa EducaRede, focando a utilização da Internet como espaço de aprendizagem significativa, desenvolve suas ações embasado no conceito de letramento digital, focando três grandes eixos complementares, ou grandes aprendizagens, que são: pesquisar na Internet, publicar na Internet e comunicar-se digitalmente. No Portal EducaRede, por exemplo, os conteúdos, ferramentas, propostas e ambientes tornam possível que os participantes exercitem características fundamentais no processo educativo: a curiosidade da Pesquisa, a autoria da Publicação e a troca da Comunicação.
Referência bibliográfica
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. _____Novas práticas de leitura e e escrita: letramento na cibercultura. Educação & Sociedade ISSN 0101-7330 versão impressa Educ. Soc. v.23 n.81 Campinas dez. 2002.
Fonte: Internet na Escola - Caderno do Capacitador
Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/index
domingo, 6 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Brincadeira é coisa séria
O brincar é uma necessidade para todo ser humano – talvez para todo mamífero superior. É através do brincar que a criança aprende conceitos básicos de sua cultura e da natureza que a cerca, treinando, ainda, com seus semelhantes as relações sociais que pautarão sua vida adulta.
Para Winnicott (1975), o brinquedo se aproxima do sonho, reestrutura conteúdos inconscientes e faz com que a criança adquira formas oníricas de lidar com a realidade interna sem perder o contato com a realidade externa. Para ele o ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz a relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação da criança com os outros e com o mundo.
Levando em consideração a importância e os significados das atividades lúdicas para o desenvolvimento infantil e para o crescimento gradual da criança, que fará de suas experiências durante o brincar um modo de equivalê-las às dos adultos, podemos concluir que a ludicidade é parte integrante do processo de construção da personalidade da criança. Quando esta criança encontra-se num período de adoecimento temporário ou crônico, ela passa por um período de crise, onde a adaptação externa e interna encontram-se abaladas.
Para Winnicott (1975) é bom recordar que o brincar é por si mesmo uma terapia, imediata e universal, que se refere a própria da saúde, facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais e pode ser uma forma de comunicação. Relata que se a criança não pode brincar, então algo precisa ser feito para ajudá-la a tornar-se capaz, pois o brincar é essencial para que ela manifeste sua criatividade e descubra características próprias. (Saúde Brasil, sem data).
Aprender e brincar é só começar!
Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito,
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
Viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
(Milton Nascimento e Fernando Brant: Bola de meia, bola de gude )
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito,
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
Viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
(Milton Nascimento e Fernando Brant: Bola de meia, bola de gude )
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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