sábado, 5 de setembro de 2009
Brincadeira é coisa séria
O brincar é uma necessidade para todo ser humano – talvez para todo mamífero superior. É através do brincar que a criança aprende conceitos básicos de sua cultura e da natureza que a cerca, treinando, ainda, com seus semelhantes as relações sociais que pautarão sua vida adulta.
Para Winnicott (1975), o brinquedo se aproxima do sonho, reestrutura conteúdos inconscientes e faz com que a criança adquira formas oníricas de lidar com a realidade interna sem perder o contato com a realidade externa. Para ele o ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz a relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação da criança com os outros e com o mundo.
Levando em consideração a importância e os significados das atividades lúdicas para o desenvolvimento infantil e para o crescimento gradual da criança, que fará de suas experiências durante o brincar um modo de equivalê-las às dos adultos, podemos concluir que a ludicidade é parte integrante do processo de construção da personalidade da criança. Quando esta criança encontra-se num período de adoecimento temporário ou crônico, ela passa por um período de crise, onde a adaptação externa e interna encontram-se abaladas.
Para Winnicott (1975) é bom recordar que o brincar é por si mesmo uma terapia, imediata e universal, que se refere a própria da saúde, facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais e pode ser uma forma de comunicação. Relata que se a criança não pode brincar, então algo precisa ser feito para ajudá-la a tornar-se capaz, pois o brincar é essencial para que ela manifeste sua criatividade e descubra características próprias. (Saúde Brasil, sem data).
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