quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Quanto vale uma criança no Brasil?
Quanto vale uma criança no Brasil?
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Aqui no Brasil, uma criança vale bem menos que um automóvel!
Não se assuste, é a mais pura realidade.
Criança:
Não existe um cadastro nacional de crianças desaparecidas com estrutura para manter atualizado os casos de desaparecimento no país.
Não existe intercâmbio entre as delegacias para a troca de informações sobre crianças desaparecidas nos respectivos estados.
Não existe um sitema de ALERTA Nacional eficiente que atue no momento em que a criança desaparece.
Não existe um banco de dados nacional com informações atualizadas das crianças que desaparecem diariamente e nem das que voltam para casa.
Não existe um número real dos casos de crianças desaparecidas . O MJ e REDESAP afirmam: no Brasil não existem dados oficiais que determinem a quantidade de crianças e adolescentes desaparecidos anualmente..
Não existe cooperação entre os estados e governos em relação a este problema.
Automóvel:
Existe um sistema de ALERTA, onde após denúncia de crime recebida por postos ou viaturas, as informações são imediatamente repassadas para todas as viaturas e postos do estado onde ocorreu o crime e também para os estados vizinhos.
Existe na PRF(Polícia Rodoviária Federal) 90% de postos informatizados e conectados via rede, onde o ALERTA torna-se uma importante ferramenta por proporcionar informação imediata e comunicação eficiente, contribuindo para o sucesso da ação policial na recuperação do veículo.
Existe na PRF um sistema de informações unificadas do governo, o INFOSEG, onde são disponibilizados dados sobre indivíduos, armas, CNHs, veículos, antecedentes criminais e mandados de prisão.É a corporação que tem o maior número de consultas no país.
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Moral da história...
Tecnologia e eficiência existem, quando há interesses lucrativos envolvidos na questão.
iab/Dez/2008
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Novo caminho para o tratamento do autismo social
Por Glenys Álvarez
Genética. Recentes pesquisas de DNA descobriu um novo caminho para o tratamento do autismo social usando hormônio, a oxitocina.
A medicina moderna tem grandes esperanças sobre a genética. Desde o anúncio sobre a descodificação do genoma humano, a identificação genética não diminuiu e, cada vez mais, os investigadores descobrem genes que influenciam o aparecimento de condições. No entanto, o genoma é muito mais do que as suas unidades genéticas. Na semana passada, pesquisadores anunciaram a decodificação do epigenoma, que consiste de elementos de DNA que servem, entre outras coisas, para controlar a atividade genética. Você tem que saber muito bem o gene e seus arredores para descobrir o que acontece quando ativados ou desativados, assim que os investigadores agora falam de "assinaturas genéticas" entre as doenças.
Desta vez, os cientistas da Universidade Duke descobriram uma dessas empresas para o autismo e, principalmente, as alterações não estão no DNA em si, mas como eles são ou desligar genes. Durante os estudos epigenoma, geneticistas ter aprendido com outros grupos de substâncias, principalmente metil ativamente agindo em que ligar e desligar genes nos genomas. A tecnologia, naturalmente, colocar nas mãos de especialistas destes dispositivos para isolar, identificar e analisar conjuntos de genomas em um muito mais rápido, na verdade, nenhum geneticista ou pesquisador oncologista que não anda com um destes chips em seus molecular bolsos.
Na Duke, os montantes elevados destes grupos metílicos foram encontrados em uma região do genoma que regula a expressão de receptores de oxitocina em indivíduos com autismo.
Conversamos um monte de oxitocina. Este hormônio tem diversas funções importantes, de fato, a sua presença no momento do nascimento, sexo, o estabelecimento de confiança entre os parceiros ea formação do vínculo entre mãe e bebê foram minuciosamente examinados. A oxitocina é social, não só correr para a corrente sanguínea após ser liberado pelo cérebro, mas também navega entre nossos neurônios. Esta especificação no aspecto social do comportamento humano que está diretamente relacionada ao autismo, onde seu desempenho cai terrivelmente. E não só no autismo nas últimas décadas, um estudo mais aprofundado sobre este transtorno cerebral ter desenvolvido um conhecimento mais detalhado de um espectro de doenças neuronais forma uma caixa similares aos que hoje chamamos de Asperger. Estudos anteriores já confirmou também que quando os pacientes com autismo recebem ocitocina, melhorar suas habilidades de interação com os outros e são capazes de prever comportamentos de integração em conversas e outras configurações sociais. Na verdade, a oxitocina está entre os primeiros na fila para os tratamentos atuais para o autismo.
Individualizaçã o nos laboratórios
"Quando analisamos amostras de sangue e tecido do cérebro que nós encontramos que os níveis de metilação no gene específico nucleotide receptor de oxitocina eram muito mais elevados para os autistas do que para as pessoas sem a doença, de fato, aumentou foi de cerca de 70% em comparação ao grupo controle ", disse o co estudo-autor de Duke, o Dr. Simon G. Gregory, um professor do departamento de medicina. No entanto, nas ciências da medicina nada é preto ou branco e estereótipos para fazer uma pesquisa on-line seguro, a execução é diferente. Individualizaçã o tem invadido os laboratórios médicos e não vai deixar, no entanto, os passos que estamos tomando no genoma vai permitir diagnósticos e tratamentos específicos para o paciente e menos difundido. O mesmo é verdade neste novo estudo, o conhecimento genético atingido apoiar a implementação do tratamento, porque os médicos têm uma melhor informação sobre quais os doentes que respondem melhor aos medicamentos à base de ocitocina.
Isto implica um novo elemento no autismo
Mas os cientistas estão animado com o óbvio. "Os resultados discutimos representam uma das poucas ocasiões em que um mecanismo diferente ou susceptibilidade genética para a instabilidade do genoma tem sido implicado no desenvolvimento do autismo. Diz-nos também porque o isolamento social é parte do espectro autista, como a sua capacidade para responder ao hormônio oxitocina é extremamente limitado ", disse Gregório de EurekAlert.
No entanto, estes resultados não significam que este gene, conhecido agora como OXTR, corresponde a um diagnóstico definitivo do autismo, mas um teste deste tipo, que medem os níveis desses grupos metílicos serão integrados a análise agora temos que detectar a doença. Além disso, novos tratamentos com ocitocina empreender um caminho desconhecido e promissor na busca de uma cura para a doença.
domingo, 29 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Câmara vota Licença maternidade ampliada
Notícias do Vereador Cirilo A Câmara Municipal de Campinas vota em primeira discussão, na sessão ordinária de quarta-feira (25/11), o Projeto de Emenda 124/2009, de autoria dos vereadores Luiz Henrique Cirilo (PPS) e Biléo Soares (PSDB), que visa alterar o artigo 136 da Lei Orgânica do Município de Campinas, ampliando a licença maternidade para servidoras de quatro para seis meses. A alteração da Lei Orgânica é necessária para que as servidoras municipais possam ter direito a dois meses além dos quatro preconizados pela Constituição.
“Na verdade estamos fazendo com que a Lei Orgânica do Município esteja em harmonia com Lei Federal 11.770, sancionada em setembro de 2008, haja vista que, para as servidoras públicas municipais terem direito à licença maternidade ampliada, os municípios precisam se adequar à lei”, salientou o vereador Cirilo.
No dia 22 de outubro foi realizada uma Audiência Pública no Plenário da Câmara para debater o assunto, com a participação do obstetra e ginecologista Dr. Marcelo Chaib e do professor de pediatria da Unicamp e ex-reitor da mesma universidade, Dr. José Martins Filho. Os especialistas falaram dos benefícios do aleitamento materno tanto para mãe quanto para o filho e, consequentemente, da importância dos dois meses a mais na licença maternidade.
Questionado por uma servidora municipal grávida como fazer para que tenham direito à ampliação da licença maternidade, o professor José Martins Filho não teve dúvida na resposta: “Lotem as galerias da Câmara no dia da votação, para que os vereadores se sensibilizem e aprovem a matéria”, recomendou.
A Lei de Licença Maternidade, que teve como base o projeto de lei da senadora Patricia Saboya (PDT-CE), foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 9 setembro de 2008. A lei beneficia trabalhadoras das empresas privadas e autoriza a administração pública federal a conceder os seis meses às suas servidoras. Estados e municípios precisam alterar a lei orgânica para que as servidoras tenham direito.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Saiu o resultado do África em nós...não fui selecionada...
Postado em ACGE, Campanha África em Nós
RESULTADO DA CAMPANHA FOTOGRÁFICA ÁFRICA EM NÓS
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10/11/2009 Postado em 00:15
O Governo de São Paulo e a Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias agradecem a efusiva participação da população na Campanha Fotográfica África em Nós.
Foram recebidas 7.320 fotos de mais de 360 municípios participantes.
A seguir publicamos a lista dos 100 fotógrafos selecionados pela curadoria da Campanha, conduzida pelo fotógrafo Walter Firmo.
As 100 fotos selecionadas serão expostas no Museu Afro Brasil e integrarão um catálogo da campanha.
Parabenizamos aos fotógrafos selecionados e a todos que participaram!
Aproveitamos para convidar a todos para o lançamento da exposição e do catálogo, a ser realizado no dia 17 de novembro, às ,19h no Museu Afro Brasil.
Lançamento da Exposição e do Catálogo África em Nós
Terça-feira, 17 de novembro de 2009, às 19h
Museu Afro Brasil
Pavilhão Manoel da Nóbrega
Parque Ibirapuera – Portão 10
São Paulo/SP
CEP 04094-050
Fone (11) 5579-0593
ENTRADA GRATUITA
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Reflexão sobre o Dia da Consciência Negra
Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra.
Em algumas cidades é dia de feriado.
Será que as pessoas em geral sabem por que neste dia é feriado?
Creio que não. Muitos se agradam do feriado e nem querem saber nada sobre o motivo deste dia de descanso. Sim, descanso, pois a única coisa que significa é que não vão ter que trabalhar ou estudar, é mais um dia de folga como sábado ou domingo.
Consciência negra?
Será que o povo tem consciência que este dia é importante para os afro-descendentes?
Que significa que é uma vitória perante a sociedade e governantes deste país ter o reconhecimento da importância enquanto cidadãos brasileiros que há tempos foram oprimidos e tratados com tamanha crueldade e até hoje lutam pelo reconhecimento histórico e pela igualdade de direitos?( pois muitos ainda são discriminados).
Não, o nosso país não é preconceituoso, não discrimina os negros, é o senso comum que ainda predomina.
Sabe-se que existe um preconceito velado, mas pouco a pouco vemos que está acontecendo mudanças, tanto no fato das cortinas do preconceito se abrirem e mostrarem o que antes não se via e também no despertar de muitos para buscar um equilíbrio, uma igualdade de direitos e de reconhecimentos de seu valor para a sociedade brasileira.
Refletindo sobre o preconceito e discriminação que a sociedade tem com afro-descendentes, comecei a notar que:
- são raros recepcionistas negros/as em consultórios, escritórios, etc.
- é difícil ver vendedores negros/as em lojas de shoppings.
- raramente vemos médicos, dentistas, engenheiros negros
- associa-se muito o afro-descendente com carnaval, samba, folia, futebol, sendo que culturalmente todo brasileiro, seja branco ou negro é carnavalesco, gosta de samba, de futebol, etc.
- existem ainda afro-descendentes que não assumem a sua raça.( se questionados sobre sua etnia/raça dizem branco, mesmo que mostrem características bem fortes de ascendência africana, citando como exemplo, um famoso jogador de futebol brasileiro que raspava o cabelo e se declarava branco. Uma pena!
Consciência negra é também para esses afro-descendentes se aceitarem e ter orgulho de sua raça. Temos que valorizar o que somos, e não camuflar e muito menos declarar-nos só por interesse, como muitos, inclusive brancos declarando-se negros/afro-descendentes só para terem mais facilidades para ingressar numa universidade.
Enfim, temos que ter consciência que somos cidadãos, temos que tomar consciência que o nosso Brasil é praticamente um país de afro-descendentes, a minoria é branca e por que essa parcela tem que ser dominante?
Por que não ser igual?
Por que o branco pode ser rico e o negro não? (com exceção do Pelé e mais alguns)
Por que o branco pode e consegue estudar nas melhores universidades e o negro não?
Temos todos que parar e refletir!
Somos todos iguais, independentes das diferenças de cor, raça, etnia..., temos que ter os mesmos direitos, as mesmas oportunidades, temos todos que ser respeitados, valorizados como qualquer cidadão que tem seus direitos e também deveres resguardados pela Constituição Federal.
Curiosidades
Fiz um apanhado de palavras que usamos bastante que são de matriz africana:
Moleque, zumbi, cachaça, batuque, cachimbo, cafuné, carimbo, cachumba, chuchu, dengo, fubá, canjica, quitute, inhame, jiló, quiabo, quibebe, samba, senzala, tutu, marimbondo, miçanga, muamba, tanga, e muitas outras.
Leiko I. Garcia 10/11/2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Parabéns Cimei. "Presidente Arthur Bernardes"!!!!!
Durante os últimos meses, todas as escolas participantes foram minuciosamente avaliadas por um grupo de especialistas em desenvolvimento infantil, os quais selecionaram as escolas que deveriam receber o selo.
O evento de encerramento aconteceu ontem (dia 27 de outubro) em São Paulo e as pessoas que não puderam estar presentes, acompanharam a festa ao vivo pelo site e no chat de OMO.
Selo Aqui se Brinca 2009 – Escolas premiadas
Fora do contexto familiar, é na escola que a criança tem a oportunidade de conviver com outras crianças, permanecendo grande parte do seu dia. Assim, tendo a escola como o espaço fundamental para o brincar, OMO criou o Selo Aqui se Brinca, que busca incentivar as escolas a desenvolverem em seu dia-a-dia o brincar com qualidade.
Em sua 2ª edição, OMO premiou com Parques Modulares as 5 escolas com as melhores práticas de brincar, e outras 29 escolas, com o Splat, um brinquedo especialmente desenvolvido para potencializar a experiência do brincar. E todas estas receberam também o Selo Aqui se Brinca!
Parabéns a todas as escolas participantes! Vamos continuar difundindo as práticas do brincar e o aprendizado pela experiência, incentivando o desenvolvimento saudável de nossas crianças.
Você confere a seguir as escolas premiadas.
Ganhadores do Parque Modular
Centro de Convivência Infantil do Lageado - FCA - UNESP | Botucatu
Fundação Nelly Jorge Colnaghi | Penápolis
Escola Arraial das Cores | São Paulo
Centro Social Marista Itaquera | São Paulo
CEMEI Professor Paulo Madeira | Bebedouro
Ganhadores do Splat
Jardim dos Pequenitos | Santo André
EMEMI Professor Zilton Bicudo | Caieiras
CEI Jardim Kagohara | São Paulo
Instituto de Educação Terra LTDA - EPP | Vinhedo
EMEI Creche Roda Pião | Marilia
Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental teia Multicultural | São Paulo
Colégio Rio Branco Campinas | Barão Geraldo
MeiMei Escola Infantil | Atibaia
CEI Josefa Julia | São Paulo
Centro de Educação Infantil Vereador José Gomes de Moraes Netto | São Paulo
Espaço Conviver Centro Educacional | Vargem Grande Paulista
Centro de Educação Infantil Profª Judith Graciano | Atibaia
Escola Municipal Professora Ivonne dos Santos Dias | Bragança Paulista
Uniart Escola Inicial de Arte Educação Infantil e Fundamental | Ribeirão Preto
CEI Jardim Aricanduva | São Paulo
CEI ‘Américo de Souza’ | São Paulo
Grão da Vida | São Paulo
Escola do Meio Ambiente | Botucatu
Creche Monsenhor João do Rego Cavalcanti | Santo André
Creche / Pré-escola Central da USP | São Paulo
Caminho Aberto | São Paulo
Nova Escola de Valinhos | Valinhos
EMEB Profº Lellis do Amaral Campos | Bebedouro
EMEI Ercilia Bacci | Atibaia
CEMEI ‘Iracema Berlutti Visoná’ | Bebedouro
Creche e berçário São Francisco de Assis | Bauru
CIMEI Presidente Arthur Bernardes | Campinas
EMEI Emilio Carlos | São Paulo
Colégio Viver - Unidade de Educação Infantil | Cotia
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Aqui se brinca - 2008
Preparem-se pessoal do Arthur Bernardes,
Logo veremos a nossa escola e a Simone no vídeo Aqui se brinca 2009!!!!!!!!!!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Aprovado Projeto Lei -Limitação de alunos em sala de aula
Comissão da Câmara aprova projeto que limita número de alunos em sala
Da Agência Brasil
Um projeto que limita o número de alunos por sala de aula nas escolas públicas foi aprovado nesta quarta-feira (2) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. Para os anos iniciais do ensino fundamental, o máximo de estudantes será de 25 por professor. Nos anos finais o limite será 35. A proposta segue agora para tramitação no Senado. Hoje, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) não especifica o número exato de alunos por turma. Cada rede de ensino organiza as salas de acordo com a demanda. A proposta estabelece que, nas creches, a proporção seja de cinco crianças de até um ano por adulto, oito crianças de um a dois anos por adulto e até 13 crianças de dois a três anos por adulto. Na pré-escola serão aceitos até 15 alunos de três a quatro anos por professor. Na faixa etária de quatro a cinco anos o limite será de 25 crianças. As escolas terão prazo de três anos, após a aprovação da lei, para se adaptar à nova norma
Três novas leis alteram a LDB
11/09/2009 14h52
Três novas leis alteram a LDB
Por Silvia Barbara
Só em agosto, foram sancionadas três leis que alteram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A primeira delas (Lei 12.013) obriga, com justiça, que as informações feitas pela escola sejam comunicadas igualmente para a mãe e o pai, quando eles não viverem juntos.
Na segunda mudança (Lei 12.014), o artigo 61 passou a definir o "profissional de educação". Incluem-se nessa "categoria" os profissionais com habilitação para lecionar na educação infantil a ensino médio; os pedagogos habilitados em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional e os "portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim habilitados" que atuam na área educacional.
Em 2006, o artigo 67 da LDB foi alterado para incluir como "função de magistério" a direção, coordenação e assessoramento pedagógico, numa tentativa de estender também a esses profissionais a aposentadoria constitucional aos 25 ou 30 anos de serviço. A partir de uma ação que questionava a constitucionalidade da lei, o Supremo Tribunal entendeu que apenas os professores que passaram a ocupar tais funções poderiam aposentar-se com menor tempo de serviço.
"Cooperativas educacionais"
A terceira mudança circula por um ambinete pantanoso. Publicada em 28/08, a (Lei 12.020) altera o artigo 20 da LDB incluindo as "cooperativas educacionais" como modalidade de escola comunitária.
A LDB classifica as escolas privadas em quatro categorias: particulares, confessionais, filantrópicas e comunitárias. Estas três últimas podem receber recursos públicos, desde que comprovem ter finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação. Até então, eram classificadas como comunitárias as cooperativas constituídas apenas por pessoas vinculadas ao processo educativo. Originalmente, a lei tratava de professores e de alunos. Em 2005, passou a incluir também os pais.
A nova redação substituiu a expressão "cooperativas de pais, professores e alunos" por "cooperativas educacionais". Tecnicamente, qualquer pessoa ou grupo pode montar uma, desde que inclua, na mantenedora, "representantes da comunidade", o que, convenhamos, é um termo bastante vago.
A mudança, portanto, não é semântica. O novo conceito enquadra um maior número de estabelecimentos de ensino credenciados a ter acesso a dinheiro público. Se não houver cuidado, essa flexibilização poderá resultar em aumento da transferência da Viúva para a iniciativa privada.
Vínculo empregatício
As cooperativas - não apenas as educacionais - tiveram grande expansão nos anos 90 e hoje estão longe da idéia romântica de o trabalhador ser dono de sua própria força de trabalho. Na onda de desregulamentação da legislação trabalhista, muitas cooperativas foram criadas com o único objetivo de fraudar a contratação de trabalhadores. Sindicatos e agentes do Poder Público (Justiça, Ministério do Trabalho, Ministério Público) têm tentado fechar o cerco.
Para que a mudança na LDB não crie novas polêmicas, é importante lembrar que o fato de ser uma "cooperativa educacional", patrocinada por pais ou quem quer que seja, não dispensa o registro dos professores em carteira de trabalho, com todos os direitos garantidos. Qualquer outro arranjo, é fraude.
Lei 12.013 (DOU 07/08/2009) - altera a LDB
Nova redação Como era
Art. 12
(...)
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;
Art. 12
(...)
VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica
Lei 12.014 (DOU 07/08/2009) - altera a LDB
Nova redação Como era
Art. 61
Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:
I - professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;
II - trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;
III - trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.
Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:
I - a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho;
II - a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço;
III - o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.? (NR)
Art. 61
A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.
Lei 12.020 (DOU 28/08/2009 - altera a LDB
Nova redação Como era
Art. 20
(...)
II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade;
Art. 20
(...)
II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de pais, professores e alunos, que incluam em sua entidade mantenedora representantes da comunidade;
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Votem nas minhas fotos! Concurso África em nós
Enviei as fotos p/ o Concurso. Votem nelas! entrem no site www.africaemnos.com.br e na busca da galeria digite Leiko, clique na foto e vote! Obrigada!!!
O site lhe enviará um e-mail p/ vc. confirmar o voto, é só confirmar para validar...bjs.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Inclusão digital na Educação infantil?
É claro que não! MAS... Vamos parar e refletir
O desenvolvimento da criança é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado ao crescimento dos aspectos afetivos e sociais, que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano, pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas. Infelizmente o que vemos em muitas escolas, ditas de educação infantil, é a criança na "aula de computação" colorindo desenhos prontos na tela como os antigos mimeografados, utilizando joguinhos que a punem quando não acerta alguma atividade em um determinado número de vezes, deixando-a por exemplo, sem saber o fim da estória; repetindo incontáveis vezes um movimento com o mouse, quando ainda não tem o controle motor necessário, dado o seu estágio de desenvolvimento. Enfim, até tentando ser adestrada para aprender "computação", como um fim em si mesmo, sem nenhum relacionamento com outras atividades realizadas na escola.
Será que nesta idade a criança precisa aprender computação nestes termos?
Como aprender ?
Quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil.
Precisamos estar cientes que o uso do computador é útil para a realização de determinadas atividades, ou seja, quando aquilo que for ser feito através dele, não possa ser melhor realizado por outros meios.
Nada pode substituir a manipulação concreta dos objetos, a exploração e observação do ambiente físico e social, do corpo, da linguagem oral, do jogo, da vivência de experiências reais e as interações daí decorrentes .
Daí advém a importância dos softwares escolhidos e o tipo de atividades por eles propostas, as quais devem apresentar situações apropriadas para serem trabalhadas neste tipo de mídia. Devem auxiliar as crianças na compreensão de conceitos, colocando novos desafios e questionamentos.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestra em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação.
cred@centrorefeducacional.pro.br
Texto extraído do site Centro de Referência Educacional.
O que é letramento digital?
conceituar um processo que vai além da decodificação do sistema alfabético da escrita e incorpora a compreensão dos usos sociais da escrita. Letramento digital, portanto, significa não apenas saber como utilizar as tecnologias digitais, mas entrar em contato com ele de maneira significativa, entendendo seus usos e possibilidades em nossa vida social.
A palavra “letramento”, embora não seja nova, tem aparecido com freqüência nas falas pedagógicas. Será um simples “modismo”?
O Dicionário Houaiss nos apresenta as seguintes definições de letramento: “1) ant. representação da linguagem falada por meio de sinais; escrita 2) PED m.q. ALFABETIZAÇÃO (processo) 3) (déc.1980) PED conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito”.
Observem que a terceira definição vem acrescentar um novo ponto de vista às anteriores: se as primeiras se referem à representação gráfica dos sinais da escrita, a última inclui a idéia de competência de uso da escrita.
Como vemos, letramento não vem substituir alfabetização. Por outro lado, a capacidade de decodificar as letras e suas combinações não garante que o indivíduo seja capaz de utilizar a leitura e a escrita nas suas situações sociais.
Vamos ver mais de perto a definição de Magda Soares: “(letramento é) o estado ou condição de quem exerce as práticas sociais de leitura e de escrita, de quem participa de eventos em que a escrita é parte integrante da interação entre pessoas”. Para atingir esse estado ou condição é necessário dominar o código escrito e, ao fazer uso dele, ser capaz de participar das situações sociais que exigem o uso da leitura e da escrita, a partir de suas necessidades pessoais ou da sociedade em que vive. Isto significa um amplo leque de situações do cotidiano das pessoas, que podem ser: escrever uma lista de compras; orientar-se na cidade com ajuda de um mapa; entender a posologia na bula do remédio; escrever um poema; ler o horóscopo ou o resumo da novela; buscar informações sobre a situação econômica; ler artigos científicos ou mandar uma carta para um amigo.
O conceito de letramento, ao ser incorporado à tecnologia digital, significa que, para além do domínio de “como” se utiliza essa tecnologia, é necessário se apropriar do “para quê” utilizar essa tecnologia.
Trocando em miúdos: fazer um curso sobre um software de edição de texto, de imagem, ou planilha eletrônica nos ensina a dominar os códigos dessa linguagem, ou seja, a nos “alfabetizar” nela. Mas apenas se incorporarmos essas habilidades ao nosso cotidiano é que passarão realmente a fazer sentido e já fazemos uso delas quando utilizamos o cartão do banco, por exemplo.
No espaço escolar, contribuir para o letramento digital significa apresentar oportunidades para que toda a comunidade possa utilizar as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumentos de leitura e escrita que estejam relacionadas às práticas educativas e com as práticas e contextos sociais desses grupos.
Nesse sentido, o Programa EducaRede, focando a utilização da Internet como espaço de aprendizagem significativa, desenvolve suas ações embasado no conceito de letramento digital, focando três grandes eixos complementares, ou grandes aprendizagens, que são: pesquisar na Internet, publicar na Internet e comunicar-se digitalmente. No Portal EducaRede, por exemplo, os conteúdos, ferramentas, propostas e ambientes tornam possível que os participantes exercitem características fundamentais no processo educativo: a curiosidade da Pesquisa, a autoria da Publicação e a troca da Comunicação.
Referência bibliográfica
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. _____Novas práticas de leitura e e escrita: letramento na cibercultura. Educação & Sociedade ISSN 0101-7330 versão impressa Educ. Soc. v.23 n.81 Campinas dez. 2002.
Fonte: Internet na Escola - Caderno do Capacitador
Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/index
domingo, 6 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Brincadeira é coisa séria
O brincar é uma necessidade para todo ser humano – talvez para todo mamífero superior. É através do brincar que a criança aprende conceitos básicos de sua cultura e da natureza que a cerca, treinando, ainda, com seus semelhantes as relações sociais que pautarão sua vida adulta.
Para Winnicott (1975), o brinquedo se aproxima do sonho, reestrutura conteúdos inconscientes e faz com que a criança adquira formas oníricas de lidar com a realidade interna sem perder o contato com a realidade externa. Para ele o ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz a relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação da criança com os outros e com o mundo.
Levando em consideração a importância e os significados das atividades lúdicas para o desenvolvimento infantil e para o crescimento gradual da criança, que fará de suas experiências durante o brincar um modo de equivalê-las às dos adultos, podemos concluir que a ludicidade é parte integrante do processo de construção da personalidade da criança. Quando esta criança encontra-se num período de adoecimento temporário ou crônico, ela passa por um período de crise, onde a adaptação externa e interna encontram-se abaladas.
Para Winnicott (1975) é bom recordar que o brincar é por si mesmo uma terapia, imediata e universal, que se refere a própria da saúde, facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais e pode ser uma forma de comunicação. Relata que se a criança não pode brincar, então algo precisa ser feito para ajudá-la a tornar-se capaz, pois o brincar é essencial para que ela manifeste sua criatividade e descubra características próprias. (Saúde Brasil, sem data).
Aprender e brincar é só começar!
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito,
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
Viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
(Milton Nascimento e Fernando Brant: Bola de meia, bola de gude )